quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Teorias da Evolução



Introdução e Resumo da História das Teorias da Evolução
Nos últimos séculos o estudo da biologia exigiu que o ser humano entendesse como poderia haver uma grande variedade de vida sobre a terra. Sabia-se que espécies novas de animais surgiam ou desapareciam e isso já acontecia durante milhões de anos. Só não se sabia como isso ocorria.
De 1800 para cá, em menos de 200 anos, surgiram três ideias básicas sobre a origem das espécies e seu desenvolvimento.
Lamarck
foi o primeiro. Ele defendia duas leis que foram aceitas pela comunidade científica durante quase um século. Essas leis de Lamarck eram:
Lei do Uso e Desuso: Para Lamarck, os animais desenvolviam alguns membros durante sua vida para se adaptar ao meio em que viviam.
Lei da Transmissão dos Caracteres Adquiridos: As novas características causadas pelo maior uso ou menor uso dos membros dos animais eram transferidas aos seus descendentes.
O Lamarckismo não é mais defendido e uma resposta mais acertada sobre a evolução da vida viria com as teorias de Charles Darwin.
Exatamente quando Lamarck publicava seu livro denominado "Filosofia Zoológica" em 1809 na França, nascia não muito longe dali, na Inglaterra uma pessoa chamada Charles Darwin que nas décadas finais de sua vida elaborou duas grandes obras resultantes de anos de pesquisa prática: A Teoria da Evolução e A Origem das Espécies. Seus trabalhos são importantes até hoje e são base para a Nova Teoria da Evolução.
A nova teoria da evolução é chamada de "Teoria Sintética da Evolução" que incorpora a genética para completar a teoria. Nessa nova visão da evolução, os trabalhos de Mendel colaboraram para a composição desse "Neodarwinismo".
Abaixo será apresentado um conteúdo mais detalhado sobre cada Teoria que, juntas, formaram o manual de entendimento da variedade da vida terrestre.

Lamarckismo


Foi um naturalista francês e foi o primeiro cientista a propor uma teoria sistemática sobre a evolução das espécies. Seus trabalhos eram mais filosóficos como o nome da sua obra indica: Filosofia Zoológica publicada em 1809. Lamarck defendia que as espécies aprimoravam certas partes de seu corpo ao longo de sua fica devido à necessidade de uso mais frequente. Em contrapartida os membros e órgãos do corpo do animal que eram menos usados atrofiavam (Lei do Uso e Desuso). Tais características novas eram transferidas aos descendentes que já nasciam mais adaptados ao ambiente e teriam menos problemas em se relacionar com o ambiente (Lei dos Caracteres Adquiridos).
Para validar suas afirmações Lamarck explicava o caso das aves com pernas longas. Tudo começou com aves de pernas curtas e elas se esforçavam para ficarem imersas nas águas onde se alimentavam. Com o esforço e o uso contínuo das pernas elas alongavam a cada geração até resultarem nas aves pernaltas e aquáticas que conhecemos hoje.
As ideias de Lamarck (Lamarckismo) não são mais aceitas atualmente porque se comprovou que as características não são transmitidas às futuras gerações. Tal refutação foi reforçada com as análises genéticas das células somáticas onde as células germinativas não sofrem alteração do seu conteúdo genético ao longo da vida. Sendo assim uma hipertrofia ou atrofia era eliminada com a morte do indivíduo.

Darwinismo
Charles Darwin (1809-1882)

Foi um naturalista inglês que propôs uma nova visão da evolução das espécies com suas teorias da seleção natural (Teoria da Evolução e Origem das Espécies). Para Darwin os animais eram diferentes uns dos outros. Um indivíduo de uma espécie não nascia exatamente com o mesmo corpo de outro indivíduo da mesma espécie. Pequenas diferenças na estrutura corporal da espécie ofereciam oportunidades de alimentação e reprodução mais frequentes. Animais com características mais adequadas ao meio em que viviam tinham uma alimentação melhor e isso implicava na sua sobrevivência e reprodução.
Há alguns princípios básicos que resumem todo o vasto conteúdo da teoria darwiniana:
  • Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variação em todos os caracteres e isso não permite que sejam idênticos entre si.
  • Todos os indivíduos tem grande potencial de reprodução, mas apenas alguns chegam a fase adulta.
  • O número de indivíduos de uma mesma espécie se mantém constante ao longo das gerações.
  • Nem todos os descendentes sobrevivem devido à competição pela vida na natureza por isso número constante em uma mesma espécie.
  • Sobrevivem mais quem tem as variações físicas favoráveis ao meio em que nasceram (Seleção Natural)
  • Os indivíduos que atingem a maturidade se reproduzem e transmitem suas características natas aos descendentes. Veja bem, "características natas", aquelas que nasceram com o indivíduo e não foram aprimoradas durante a vida.
  • Assim ao longo da vida a Seleção Natural mantém indivíduos cada vez mais adaptados ao ambiente em que vivem dando-lhes características e aspectos específicos dependendo do seu habitat.
Neodarwinismo
Teoria Sintética da Evolução
Vários cientistas estiveram envolvidos na concepção dessa nova teoria durante os últimos anos. Absorveram como base as ideias de Darwin e incorporaram novos conhecimentos da genética. Essencialmente o Neodarwinismo é a teoria de Darwin enriquecida com os estudos da genética tornando a teoria da evolução atual mais completa e explicativa.
Gregor Mendel foi o pioneiro na área da genética. Por isso atribui-se a ele a "Paternidade da Genética". Mendel realizou trabalhos de cruzamentos de plantas e insetos e publicou obras sobre a hereditariedade que ficou desconhecida durante muito tempo. Seus trabalhos foram lidos e considerados. Hoje a genética que Mendel iniciou é uma parte importante da teoria da evolução atual.
A Teoria Sintética atual considera o desenvolvimento de uma espécie em um mesmo local, assim como a teoria darwiniana, como um alvo de estudo que analisará as mutações de acordo com o tempo.
Espécie - Segundo a definição biológica, é um agrupamento de populações naturais real ou potencialmente intercruzantes e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos.
Vale lembrar que se aplica aos indivíduos sexuados onde dois indivíduos colaboram para um descendente com características misturadas e assim haverá mutação.
Potencialmente intercruzantes - Se refere às populações separadas de mesma espécie onde os indivíduos de cada espécie estão separados geograficamente. Porém se colocados juntos no mesmo habitat se reproduzirão normalmente com descendentes férteis.
Um fato curioso é que gêmeos univitelinos são os descendentes mais semelhantes possíveis geneticamente. Mas sofrem alterações somáticas devido à ação do meio. Por isso visualmente podem ser iguais, mas geneticamente não são.
O que define uma maior variedade genética em uma população?
É a enorme variedade de fenótipos em uma mesma população.

Um comentário:

Anônimo disse...

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