Sistema Nervoso
O sistema
nervoso é constituído por neurônios e nervos.
Por isso o termo "sistema nervoso" não expressa exatamente todo o
sistema que é composto por diversas partes além de simplesmente
"nervos".
Função do Sistema Nervoso: Ajustar o organismo do ser vivo ao ambiente interno
ou externo ao corpo. Elaborar respostas às
condições externas ao corpo e as condições reinantes dento do próprio
corpo.
Célula Nervosa
A célula
nervosa é a unidade básica do sistema
nervoso. Ela é chamada de neurônio e é muito
estimulável. Ela é capaz de perceber a mínima variação que ocorre em
torno de si reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa
alteração elétrica é chamada de impulso nervoso.
Os
neurônios interagem entre si. Basta um neurônio perceber uma alteração externa
que essa percepção é transmitida para outros neurônios por impulsos nervosos
causando uma reação em cadeia controlada.
Neurônios
Os
neurônios são células nervosas e são compostos pelas três partes principais: Corpo celular, axônio e dendritos.
O corpo celular é a maior parte de um neurônio. É nele onde está o núcleo celular e a
maioria das estruturas citoplasmáticas.
Os dendritos (do
grego "dendron" que significa "árvore") são ramificações finas
e ramificadas que captam sinais do ambiente ou de outras células e conduzem
este impulso nervoso para o interior do corpo celular.
O axônio é um
filamento geralmente mais comprido que os dendritos e possuem a função de
transmitir impulsos nervosos do interior da corpo celular para outras células.
Fibras Nervosas
O axônio
e os dendritos juntos são chamados de fibras nervosas e se estendem por todo o
corpo ligando as células nervosas como sensoriais, musculares e glandulares.
(Os dendritos recebem impulsos e o
axônio os envia)
Onde se localizam os neurônios?
Eles
estão mais concentrados no sistema nervoso central. Porém há células nervosas
(neurônios) em pequenas estruturas globosas espalhadas pelo corpo, os gânglios
nervosos.
O que é o sistema nervoso central?
É o
conjunto formado pelo cérebro e a medula espinhal do corpo. Tem a função de
transmitir impulsos nervosos para coordenar atividades orgânicas e reconhecer
estímulos externos.
Células Glia
Os
neurônios não trabalham sozinhos no sistema nervoso. Além dos neurônios, o
sistema nervoso é constituído também por células glia (células gliais)
que dão suporte às células nervosas. São
muito numerosas e compõem mais da metade do volume do cérebro humano. Há
diversos tipos de células glias como os astrócitos
que se localizam ao longo dos capilares sanguíneos do cérebro controlando a
transferência de substâncias do sangue para as células nervosas. Há também
células glias que se envolvem em torno dos axônios isolando-os. Essas células
gliais são denominadas como oligodentrócitos
e células de Schwann.
Impulso nervoso
Uma
célula nervosa (neurônio) pode se polarizar
ou se despolarizar dependendo dos estímulos
recebidos pela permeabilidade de sua membrana. Isso acontece com entrada de íons (átomos ou moléculas eletricamente
carregados) Na+ e saída de íons K+.
A entrada e a saída polarizam e despolarizam o neurônio abrindo passagens de
entrada e saída de íons. A membrana interna de um neurônio fica eletricamente
carregada quando recebe íons e se descarrega quando abre a saída dessa carga
elétrica que sai como K+. Experiências concluíram que um neurônio leva apenas 1,5 milésimos de segundo para despolarizar.
Resumindo. O impulso nervoso nada mais é do que impulsos elétricos
que polarizam ou despolarizam um neurônio. Posteriormente o impulso
nervoso gerado por estímulos externos ou internos ao organismo do animal vai
estimular células nervosas vizinhas e ocorrerá uma interação elétrica que
envolverá milhares de neurônios em uma reação em cadeia.
Como os impulsos nervosos se
propagam?
Há também
uma velocidade de propagação dos impulsos
nervosos que varia entre 10 cm/s a 1m/s.
Essa velocidade é garantida pela Bainha de Mielina que recobre as fibras
nervosas. Ao redor das células glia e principalmente das células de Schwann
estão membranas plasmáticas concêntricas, são elas a Bainha de Mielina. Entre
as células glia existem pequenos espaços que expõem a membrana do neurônio.
Essas espaços são chamados de Nódulos de Ranvier.
O impulso
se propaga para as extremidades do corpo celular. Por isso os impulsos são
conhecidos como impulsos celulífugos.
Nas
fibras nervosas mielinizadas a velocidade dos impulsos é acelerada devido às propriedades da bainha de
mielina e seus nódulos de Ranvier que recobre o neurônio. O impulso nervoso se
locomove pulando de um nódulo a outro aumentando a velocidade de propagação que
pode alcançar 200m/s (720km/h).
O sistema
nervoso humano é estudado em duas partes: O sistema
nervoso central e o sistema nervoso
periférico. O central é composto pelo encéfalo
e a medula espinhal, possui a função de processar
e integras as informações. Já o periférico é composto pelos nervos gânglios cuja função é conduzir as informações entre os órgãos receptores
de estímulos, os órgãos efetuadores (músculos, glândulas, etc.) e o SNC (sistema
nervoso central)
Sinapse
É o contato que os neurônios tem entre si ou com uma célula sensorial, muscular ou glandular. Uma
sinapse é uma região no final da extensão de um axônio que se liga ao corpo
celular vizinho enviando informações em forma de impulsos nervosos. Vale
lembrar que o axônio envia impulsos enquanto que os dendritos o recebem.
O termo
"Sinapse" vem do grego que significa "unir, juntar". O
corpo celular que recebe os impulsos através de uma sinapse pode ser tanto um
neurônio quanto células sensoriais, musculares ou glandulares.
Nas
terminações de um axônio pode haver várias sinapses.
Espaço Sináptico ou Fenda Sináptica: É um pequeno espaço que há entre uma sinapse a
membrana das células que recebem os impulsos nervosos. As células nervosas não
se tocam nas sinapses. Nesses espaços sinápticos ocorre a liberação de neurotransmissores, que são substâncias químicas e
também são chamados de "mediadores químicos".
Esses mediadores interagem com a membrada da célula que as recebe gerando um
novo impulso que irá para a célula pós-sináptica
(que recebe). As sinapses que funcionam com neurotransmissores são chamadas de sinapses químicas.
Reflexo
Há os
movimentos musculares que não tem ligação com o cérebro. São os reflexos nervosos. Eles ocorrem quando sentimos
uma forte sensação tátil localizada. Quando
levamos um choque inesperado no braço, por exemplo, nosso organismo reconhece o
estímulo em forma de impulsos nervosos que são originados na pele que foi
afetada pelo choque, esses impulsos seguem o seguinte trajeto:
Os
impulsos gerados pelo choque são criados nos sensores
de dor que estão nos terminais nervosos de nossa pele. Em seguida esses impulsos
são enviados para os neurônios sensoriais
(células sensoriais) que repassam os impulsos até o neurônio
de associação localizado na medula espinhal. Na medula há o retorno de
um novo impulso para o neurônio motor
responsável por estimular os músculos. O neurônio motor repassa o impulso para
os músculos estimulando-os a se flexionarem
e movimentarem o braço que está levando choque. Tudo isso ocorre em fração de
segundo. Esse mecanismo "extra cerebral" nem sempre evita uma
queimadura, picada ou choque, mas evita que a fonte causadora da sensação tátil
continue causando uma lesão maior que possa acontecer também em fração de
segundos.
Sensor de dor > Células sensoriais
> Células de associação > Neurônios motores > Músculos.
É claro
que o músculo estimulado é localizado no membro que recebe o estímulo externo e
não um músculo de outro membro como ocorre com o Chaves (Seriado de comédia
mexicana) que leva uma pequena martelada no joelho e levando o braço.
Tipos de sinapses
Sinapses Químicas: Recebem substâncias chamadas de neurotransmissores ou mediadores
químicos. Essas substâncias são criadas em pequenas fendas localizadas entre os
neurônios.
Sinapses Neuromusculares: São as sinapses localizadas entre um neurônio (célula nervosa) e um músculo. Nessas sinapses é liberada uma
substância neurotransmissora chamada de acetilcolina que estimula a
contração muscular.
Sinapses Elétricas: São sinapses que dispensam
neurotransmissores (mediadores químicos) para se comunicarem. Os
impulsos elétricos são transmitidos de neurônio para neurônio através desse
tipo de sinapse. São encontradas na medula espinhal
e sua função é sincronizar certos movimentos
rápidos.
Nota: Uma sinapse neuromuscular também é
uma sinapse química.
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Sistema Nervoso Central
O sistema nervoso central é composto por duas partes principais: Cérebro (encéfalo) e medula espinhal. Enquanto que o
cérebro se aloja dentro de um crâneo para proteção, a medula espinhal se
localiza dentro de um canal interno à coluna vertebral. Em ambos os casos os
dois residem em locais protegidos por abalos que possam danificá-los.
O encéfalo e a medula espinhal são constituídos por células glia e neurônios (células nervosas). O neurônio, por sua vez, é formado por um corpo celular, dendritos e um axônio.
O encéfalo e a medula espinhal são constituídos por células glia e neurônios (células nervosas). O neurônio, por sua vez, é formado por um corpo celular, dendritos e um axônio.
Sistema Nervoso Central: Substância
Branca e Cinzenta
O cérebro não possui neurônios distribuídos de forma uniforme. Há uma
distribuição de células nervosas nele que dá a ele duas cores predominantes: O
cinza e o branco. A parte externa do cérebro é constituída por corpos celulares
de neurônios enquanto que no interior a cor que sobressai é a cor branca devido
ao centro do cérebro predominar as fibras nervosas (dendritos e axônios). Na
medula espinhal também exibe essas duas cores características, porém a
localização delas é invertida em relação ao cérebro. Na medula, o seu centro é
cinzento enquanto que na parte mais externa estão as fibras nervosas (parte
branca).
Meninges
O encéfalo e a medula espinhal são protegidos por algumas membranas que
formam três camadas de tecidos conjuntivos chamadas meninges. Essas camadas
possuem nomes e aspectos específicos. A meninge mais externa é chamada de Dura-máter e é a mais espessa
delas. A meninge mediana é chamada de Aracnoide. A camada interna
adere na superfície do cérebro e da medula. É uma fina camada chamada de Pia-máter e possui vasos
sanguíneos que irrigam nutrindo e oxigenando as células nervosas do sistema
nervoso central.
Entre as camadas de tecido conjuntivo (meninges) que envolvem o cérebro e a medula existem pequenos espaços com um líquido denominado de cerebrospinal ou cefalorraquidiano. Esse líquido também se encontra no interior cerebral e espinhal. Tem a função de amortecer choques mecânicos dos ossos do crânio e das vértebras contra as meninges.
Entre as camadas de tecido conjuntivo (meninges) que envolvem o cérebro e a medula existem pequenos espaços com um líquido denominado de cerebrospinal ou cefalorraquidiano. Esse líquido também se encontra no interior cerebral e espinhal. Tem a função de amortecer choques mecânicos dos ossos do crânio e das vértebras contra as meninges.
O encéfalo possui Seis partes
fundamentais:
- Lobo Olfativo
- Cérebro
- Tálamo
- Lobo Óptico
- Cerebelo
- Bulbo Raquidiano (Medula Oblonga)
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Sistema Nervoso Periférico
Composto pelos nervos e gânglios nervosos. Sua função é conectar o
sistema nervoso central a diversas partes do corpo humano.
Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas por tecidos conjuntivos. Assim como no sistema nervoso central, no sistema periférico existem vasos sanguíneos que nutrem as fibras nervosas. Os nervos podem ser compostos tanto de dendritos quanto de axônios que transmitem impulsos nervosos de diversas partes do corpo para o sistema nervoso central e vice-versa.
Os gânglios são corpos celulares de neurônios fora do sistema central. Eles se localizam em certos nervos na forma de pequenas dilatações.
Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas por tecidos conjuntivos. Assim como no sistema nervoso central, no sistema periférico existem vasos sanguíneos que nutrem as fibras nervosas. Os nervos podem ser compostos tanto de dendritos quanto de axônios que transmitem impulsos nervosos de diversas partes do corpo para o sistema nervoso central e vice-versa.
Os gânglios são corpos celulares de neurônios fora do sistema central. Eles se localizam em certos nervos na forma de pequenas dilatações.
Nervos Sensitivos, Motores e Mistos
Os nervos sensitivos são formados apenas por fibras sensitivas que recebem impulsos
nervosos dos órgãos sensitivos e os enviam ao sistema nervoso central.
Nervos motores são os que contém somente fibras motoras que conduzem impulsos vindos do sistema central para os órgãos efetuadores (músculo e glândulas).
Nervos mistos contém o dois tipos de fibras, sensitivas e motoras.
Nervos motores são os que contém somente fibras motoras que conduzem impulsos vindos do sistema central para os órgãos efetuadores (músculo e glândulas).
Nervos mistos contém o dois tipos de fibras, sensitivas e motoras.
Nervos Craneanos, Nervos Espinais e
Gânglios Espinais
Os nervos craneanos são ligados ao encéfalo. Possuímos doze
pares de nervos craneanos responsáveis pela intervenção dos órgãos de sentido,
dos músculos e glândulas da cabeça e também de alguns órgãos internos.
Os nervos espinais estão distribuídos aos pares pela espinha. Há um par para cada vértebra. Eles se ligam à medula espinal através de duas raízes, uma pela parte dorsal e outra pela parte ventral. Enquanto que a raiz dorsal é composta por fibras sensitivas, a raiz ventral é formada por fibras motoras. Os nervos espinais se projetam da medula espinal na forma de ramos para alcançar músculos, vísceras e pele.
Gânglios Espinais: Estão localizados nas raízes espinais e são formados por corpos celulares de neurônios sensitivos. Os neurônios motores estão dentro da medula espinal, em sua parte cinzenta.
Os nervos espinais estão distribuídos aos pares pela espinha. Há um par para cada vértebra. Eles se ligam à medula espinal através de duas raízes, uma pela parte dorsal e outra pela parte ventral. Enquanto que a raiz dorsal é composta por fibras sensitivas, a raiz ventral é formada por fibras motoras. Os nervos espinais se projetam da medula espinal na forma de ramos para alcançar músculos, vísceras e pele.
Gânglios Espinais: Estão localizados nas raízes espinais e são formados por corpos celulares de neurônios sensitivos. Os neurônios motores estão dentro da medula espinal, em sua parte cinzenta.
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Fisiologia do Sistema Nervoso
Funções do Encéfalo
Todas as informações vindas de diversas partes do nosso corpo chega a partes específicas do encéfalo. Essas partes específicas chamadas de centros nervosos trabalham em conjunto para gerarem impulsos nervosos que retornam ao corpo através das fibras dos nervos craneanos e espinais.
O cérebro humano possui cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa cerca de 1,4 quilos. A região cerebral onde predomina os corpos celulares nervosos é denominada de córtex cerebral que possui mais de 40 áreas com funções distintas. Cada área do córtex controla uma atividade específica.
Tálamo e Hipotálamo
O tálamo possui massa cinzenta (composto de corpos celulares nervosos). Ele está localizado entre o tronco cerebral e o cérebro. Ele recebe todas as mensagens sensoriais (exceto as olfativas) antes de enviá-las para o córtex cerebral. Sua função é atuar como estação retransmissora. O tálamo organiza as mensagens sensoriais e os envia para as áreas cerebrais adequadas do córtex cerebral.
O hipotálamo também possui massa cinzenta. É o principal centro integrador de atividades das vísceras por isso é um dos responsáveis pela homeostase corporal. Faz ligação entre o sistema nervoso e o endócrino (Sistema das glândulas hormonais). Além disso o hipotálamo é responsável pela temperatura corporal porque controla e regula o balanço da água no corpo. Também regula e controla a fome e participa da emoção e comportamento sexual do indivíduo.
Tronco Encefálico
Formado pelo mesencéfalo (feixes nervosos do centro da visão), pela ponte (Parte do córtex cerebral) e pela medula oblonga ou Bulbo raquidiano (Permite a comunicação entre o cérebro e a medula espinhal). O tronco encefálico conecta o cérebro à medula espinhal. Além de controlar as atividades que vão para o cérebro ele controla as atividades de várias partes do corpo.
Mesencéfalo - Responsável por certos reflexos.
Ponte - Formada por principalmente por fibras mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo.
Bulbo raquidiano - Ajuda na coordenação dos movimentos de diversas partes do corpo além de possuir importantes centros nervosos.
Cerebelo
Responsável pela manutenção do equilíbrio corporal. Realiza ações complexas como andar de bicicleta e tocar violão. Recebe as informações do encéfalo sobre a posição das articulações e grau das articulações. Além disso recebe também informações auditivas e visuais.
Funções da Medula Espinhal
Elabora resposta simples para certos estímulos. Faz o organismo responder aos estímulos rapidamente através de atos reflexos em situações de emergência. Também funciona como uma estação retransmissora para o encéfalo. Mas também recebe informações que recebe do encéfalo e encaminha para diversas partes do corpo.
Como visto antes, a parte externa da medula é branca porque é composta por feixes de fibras nervosas mielinizadas denominados de tratos nervosos. Esses feixes envia impulsos da medula para o encéfalo e também recebe dele.
Todas as informações vindas de diversas partes do nosso corpo chega a partes específicas do encéfalo. Essas partes específicas chamadas de centros nervosos trabalham em conjunto para gerarem impulsos nervosos que retornam ao corpo através das fibras dos nervos craneanos e espinais.
O cérebro humano possui cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa cerca de 1,4 quilos. A região cerebral onde predomina os corpos celulares nervosos é denominada de córtex cerebral que possui mais de 40 áreas com funções distintas. Cada área do córtex controla uma atividade específica.
Tálamo e Hipotálamo
O tálamo possui massa cinzenta (composto de corpos celulares nervosos). Ele está localizado entre o tronco cerebral e o cérebro. Ele recebe todas as mensagens sensoriais (exceto as olfativas) antes de enviá-las para o córtex cerebral. Sua função é atuar como estação retransmissora. O tálamo organiza as mensagens sensoriais e os envia para as áreas cerebrais adequadas do córtex cerebral.
O hipotálamo também possui massa cinzenta. É o principal centro integrador de atividades das vísceras por isso é um dos responsáveis pela homeostase corporal. Faz ligação entre o sistema nervoso e o endócrino (Sistema das glândulas hormonais). Além disso o hipotálamo é responsável pela temperatura corporal porque controla e regula o balanço da água no corpo. Também regula e controla a fome e participa da emoção e comportamento sexual do indivíduo.
Tronco Encefálico
Formado pelo mesencéfalo (feixes nervosos do centro da visão), pela ponte (Parte do córtex cerebral) e pela medula oblonga ou Bulbo raquidiano (Permite a comunicação entre o cérebro e a medula espinhal). O tronco encefálico conecta o cérebro à medula espinhal. Além de controlar as atividades que vão para o cérebro ele controla as atividades de várias partes do corpo.
Mesencéfalo - Responsável por certos reflexos.
Ponte - Formada por principalmente por fibras mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo.
Bulbo raquidiano - Ajuda na coordenação dos movimentos de diversas partes do corpo além de possuir importantes centros nervosos.
Cerebelo
Responsável pela manutenção do equilíbrio corporal. Realiza ações complexas como andar de bicicleta e tocar violão. Recebe as informações do encéfalo sobre a posição das articulações e grau das articulações. Além disso recebe também informações auditivas e visuais.
Funções da Medula Espinhal
Elabora resposta simples para certos estímulos. Faz o organismo responder aos estímulos rapidamente através de atos reflexos em situações de emergência. Também funciona como uma estação retransmissora para o encéfalo. Mas também recebe informações que recebe do encéfalo e encaminha para diversas partes do corpo.
Como visto antes, a parte externa da medula é branca porque é composta por feixes de fibras nervosas mielinizadas denominados de tratos nervosos. Esses feixes envia impulsos da medula para o encéfalo e também recebe dele.
Divisão Funcional do SNP (Sistema
Nervoso Central)
Os movimentos voluntários do nosso corpo é feito pelos músculos estriados esqueléticos sob comando do
sistema nervoso periférico somático ou voluntário. As musculaturas
lisa e cardíaca são responsáveis pelos movimentos involuntários como os do
coração e das vísceras. São realizadas sob comando do sistema nervoso
periférico autônomo também chamado de involuntário e visceral.
SNP Voluntário
Reage aos estímulos externos. Constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso à musculatura esquelética.
SNP Involuntário
Regula o ambiente interno corporal. Controla as atividades do sistema digestivo, cardiovascular, endócrino e excretor. Envia estímulos do sistema nervoso central para à musculatura lisa, das vísceras e do coração.
SNP Voluntário
Reage aos estímulos externos. Constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso à musculatura esquelética.
SNP Involuntário
Regula o ambiente interno corporal. Controla as atividades do sistema digestivo, cardiovascular, endócrino e excretor. Envia estímulos do sistema nervoso central para à musculatura lisa, das vísceras e do coração.
Sistema Nervoso Periférico Autônomo Simpático e Sistema Nervoso
Periférico Autônomo Parassimpático
O SNPA (Sistema Nervoso Periférico Autônomo) se divide em Simpático e
Parassimpático. Ambos tem funções e estruturas diferentes. Eles enervam os mesmos
órgãos e atuam de forma diferentes e opostas. Enquanto que o SNPA Simpático
estimula certo órgão o parassimpático o inibe. Esse antagonismo mantém o
equilíbrio dos órgãos internos.
SNPA Simpático:
Seus gânglios estão ao lado da medula espinhal, mas longe do órgão efetuador. O SNPA Simpático realiza ações que requerem energia como movimentos de estresse da aceleração do batimento cardíaco. Também responde pelo aumento da pressão arterial, da glicose no sangue dos metabolismos gerais do corpo.
SNPA Parassimpático:
Seus gânglios estão longe do sistema nervoso central, mas estão próximos ou até mesmo dentro dos órgãos efetuadores. Ao contrário do SNPA Simpático, o SNPA Parassimpático atua em funções relaxantes como a redução do ritmo cardíaco, da pressão sanguínea e outros. Note que atua de forma contrária do SNPA Simpático.
Mediadores Químicos do SNPA Simpático e Parassimpático
Os dois Sistemas Nervosos Periféricos Autônomos possuem sinapses químicas entre os neurônios pré-ganglionares e pós-ganglionares. A substância química liberada em suas sinapses é a acetilcolina. O SNPA Parassimpático, em algumas exceções, também libera a noradrenalina em suas sinapses químicas.
SNPA Simpático:
Seus gânglios estão ao lado da medula espinhal, mas longe do órgão efetuador. O SNPA Simpático realiza ações que requerem energia como movimentos de estresse da aceleração do batimento cardíaco. Também responde pelo aumento da pressão arterial, da glicose no sangue dos metabolismos gerais do corpo.
SNPA Parassimpático:
Seus gânglios estão longe do sistema nervoso central, mas estão próximos ou até mesmo dentro dos órgãos efetuadores. Ao contrário do SNPA Simpático, o SNPA Parassimpático atua em funções relaxantes como a redução do ritmo cardíaco, da pressão sanguínea e outros. Note que atua de forma contrária do SNPA Simpático.
Mediadores Químicos do SNPA Simpático e Parassimpático
Os dois Sistemas Nervosos Periféricos Autônomos possuem sinapses químicas entre os neurônios pré-ganglionares e pós-ganglionares. A substância química liberada em suas sinapses é a acetilcolina. O SNPA Parassimpático, em algumas exceções, também libera a noradrenalina em suas sinapses químicas.
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Distúrbios do Sistema Nervoso
Acidente Vascular Cerebral
É um distúrbio considerado grave que ocorre no cérebro. Acontece quando
uma artéria e obstruída ou se rompe interrompendo a alimentação de oxigênio na
parte afetada do cérebro causando uma isquemia. Os neurônios ficam sem
oxigenação e morrem. Os resultados de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) podem ser letais.
Cerca de 20 a 30% das vítimas morrem e as que sobrevivem apresentam paralisias
ou problemas na fala.
São vários os fatores que colaboram ou são determinantes para ocorrer um AVC. Dentre os principais estão a hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes melito, obesidade, uso excessivo de anticoncepcionais e o tabagismo.
Epilepsia
Epilepsia não é uma doença e sim um sintoma de mau funcionamento do sistema nervoso. Ocorre geralmente antes dos 18 anos. As principais causas são má formação congénita do sistema nervoso, doenças degenerativas, traumatismos, infecções ou tumores. Apresenta várias formas clínicas.
Cefaleias (Dores de Cabeça)
Algumas dores de cabeça estão associadas ao sistema nervoso. A dor de cabeça pode se espalhar pelo rosto e atingir até os dentes da pessoa que é acometida pela cefaleia. As causas podem ser a hipertensão emocional, distúrbios visuais ou hormonais, infecções, sinusites e também a hipertensão arterial.
A enxaqueca é um exemplo comum de cefaleia. Geralmente traz dor em metade da cabeça e a pessoa apresenta hipersensibilidade à luz (fotofobia), enjoos, vômitos e dificuldades de concentração. A enxaqueca é agravada ou iniciada pela tensão emocional e pré-menstrual, fadiga, excesso de atividade física ou jejum.
Doenças Degenerativas do Sistema Nervoso
São patogenias (doenças) que causam a degeneração das células nervosas levando-as à morte. Os fatores que levam à degeneração podem ser infecções virais, mutações genéticas, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais e até a poluição. As doenças degenerativas mais conhecidas são a esclerose múltipla, o Mal de Parkinson, doença de Huntington e o Mal de Alzheimer.
Esclerose Múltipla: Se manifesta dos 25 aos 30 anos. Afeta mais mulheres. Alterações de sensibilidade, fraqueza muscular, incontinência urinária, quedas de pressão e sudorese intensão são os principais sintomas.
Mal de Parkinson: A partir dos 60 anos. Ataca os neurônios da "substância negra" do sistema nervoso e o corpo estriado. Movimentos lentos, rigidez corporal, tremor incontrolável e queda de dopamina (Neurotransmissor do corpo estriado)
Doença de Huntington: Por volta dos 40 anos. Perda dos movimentos voluntários, da capacidade intelectual e memória. É hereditária; causa uma mutação genética que destrói os neurônios do córtex-cerebral.
Doença de Alzheimer: Alois Alzheimer foi o neurologista alemão que estudou e identificou a doença. Manifesta-se por volta dos 50 anos e caracteriza-se por uma deterioração intelectual profunda anulando as capacidades de aprender e de falar. Expectativa de vida entre 5 a 10 anos, embora pacientes tenham resistido 15 anos ou mais.
Doenças Infecciosas do Sistema Nervoso
Vários organismos oportunistas como vírus, bactérias, protozoários e até vermes podem parasitar o sistema nervoso comprometendo a integridade dele. A gravidade da infecção vai depender o agente infeccioso, do local infectado, do avanço da lesão e da idade da pessoa.
Se as meninges (membranas que revestem o sistema nervoso) forem infectadas por vírus ocorre uma meningite viral. Além dos vírus, bactérias podem atacar a meninge também. Se o encéfalo for afetado a doença gerada será uma encefalite. Quando a medula espinhal é infectada ocorre o que chamamos poliomielite.
O protozoário plasmodium falciparum se estabelece no cérebro causando a malária cerebral que se manifesta em cerda de 5% nos infectados e destes 25% morrem. Além desse protozoário, há também vermes como a solitária de porco (Taenia Solium) que se fixa no cérebro e causa epilepsias.
São vários os fatores que colaboram ou são determinantes para ocorrer um AVC. Dentre os principais estão a hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes melito, obesidade, uso excessivo de anticoncepcionais e o tabagismo.
Epilepsia
Epilepsia não é uma doença e sim um sintoma de mau funcionamento do sistema nervoso. Ocorre geralmente antes dos 18 anos. As principais causas são má formação congénita do sistema nervoso, doenças degenerativas, traumatismos, infecções ou tumores. Apresenta várias formas clínicas.
Cefaleias (Dores de Cabeça)
Algumas dores de cabeça estão associadas ao sistema nervoso. A dor de cabeça pode se espalhar pelo rosto e atingir até os dentes da pessoa que é acometida pela cefaleia. As causas podem ser a hipertensão emocional, distúrbios visuais ou hormonais, infecções, sinusites e também a hipertensão arterial.
A enxaqueca é um exemplo comum de cefaleia. Geralmente traz dor em metade da cabeça e a pessoa apresenta hipersensibilidade à luz (fotofobia), enjoos, vômitos e dificuldades de concentração. A enxaqueca é agravada ou iniciada pela tensão emocional e pré-menstrual, fadiga, excesso de atividade física ou jejum.
Doenças Degenerativas do Sistema Nervoso
São patogenias (doenças) que causam a degeneração das células nervosas levando-as à morte. Os fatores que levam à degeneração podem ser infecções virais, mutações genéticas, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais e até a poluição. As doenças degenerativas mais conhecidas são a esclerose múltipla, o Mal de Parkinson, doença de Huntington e o Mal de Alzheimer.
Esclerose Múltipla: Se manifesta dos 25 aos 30 anos. Afeta mais mulheres. Alterações de sensibilidade, fraqueza muscular, incontinência urinária, quedas de pressão e sudorese intensão são os principais sintomas.
Mal de Parkinson: A partir dos 60 anos. Ataca os neurônios da "substância negra" do sistema nervoso e o corpo estriado. Movimentos lentos, rigidez corporal, tremor incontrolável e queda de dopamina (Neurotransmissor do corpo estriado)
Doença de Huntington: Por volta dos 40 anos. Perda dos movimentos voluntários, da capacidade intelectual e memória. É hereditária; causa uma mutação genética que destrói os neurônios do córtex-cerebral.
Doença de Alzheimer: Alois Alzheimer foi o neurologista alemão que estudou e identificou a doença. Manifesta-se por volta dos 50 anos e caracteriza-se por uma deterioração intelectual profunda anulando as capacidades de aprender e de falar. Expectativa de vida entre 5 a 10 anos, embora pacientes tenham resistido 15 anos ou mais.
Doenças Infecciosas do Sistema Nervoso
Vários organismos oportunistas como vírus, bactérias, protozoários e até vermes podem parasitar o sistema nervoso comprometendo a integridade dele. A gravidade da infecção vai depender o agente infeccioso, do local infectado, do avanço da lesão e da idade da pessoa.
Se as meninges (membranas que revestem o sistema nervoso) forem infectadas por vírus ocorre uma meningite viral. Além dos vírus, bactérias podem atacar a meninge também. Se o encéfalo for afetado a doença gerada será uma encefalite. Quando a medula espinhal é infectada ocorre o que chamamos poliomielite.
O protozoário plasmodium falciparum se estabelece no cérebro causando a malária cerebral que se manifesta em cerda de 5% nos infectados e destes 25% morrem. Além desse protozoário, há também vermes como a solitária de porco (Taenia Solium) que se fixa no cérebro e causa epilepsias.
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Sistema Linfático
O Sistema Linfático é
composto pela linfa (substância amarelada ou transparente) que contém os linfócitos (glóbulos brancos) que
combatem os microrganismos invasores (vírus ou bactérias). A linfa é liberada
pela célula e não cai diretamente na corrente sanguínea. Ela é enviada para os capilares linfáticos. Depois a linfa segue para
canais maiores chamados de vasos linfáticos e só depois vão para a corrente sanguínea. A maior parte da linfa estão
da derme da pele. Por todo o sistema linfático estão os gânglios linfáticos que são pequenos nódulos
espalhados pelo corpo onde a linfa filtra e combate os microrganismos
patogênicos invasores. O principal órgão do sistema linfático é o baço que contém muitos
linfócitos e vasos linfáticos. Esta situado próximo ao estômago e ao diafragma.
Há vasos linfáticos superficiais que acompanham vasos
sanguíneos superficiais na pele há também os vasos linfáticos profundos que acompanham veias mais
internas do corpo humano. É comum que uma pessoa infectada por vírus ou
bactérias terem nódulos inchados (ínguas) pelo corpo. Isso é sinal de que o
sistema de defesa (linfático) está combatendo microrganismos invasores. Os
gânglios linfáticos também são denominados de linfonodos.
Um comentário:
MELHOR RESPOSTA QUE JA TIVE OTIMO PARABENS
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